sábado, 27 de agosto de 2011

Video Sobre Espaço Confinado

Apostila Tecnico Segurança do Trabalho


Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doenças, levando-se em conta que o homem é um ser que se distingue não somente por suas atividades físicas, mas também por seus atributos mentais, espirituais e morais e por sua adaptação ao meio em que vive.” (Organização Mundial da Saúde).


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Qualidade nas Tecnologias de Proteção Contra Acidentes

Colunista: Heitor Borba | Publicado em: 14/06/2010 | Leituras: 2.803



Não se admite que Empresas com Programas de Excelência em Segurança e Saúde Ocupacional possuam

Tecnologias de Proteção Contra Acidentes ineficazes.

As Tecnologias de Proteção Contra Acidentes consistem em Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e em Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC). Tem como fim a eliminação ou redução das intensidades ou concentração de agentes nocivos presentes nos ambientes de trabalho ou ainda, neutralizar ou reduzir lesões ocasionada por acidentes de trabalho. Uma gestão eficaz das Tecnologias de Proteção Contra Acidentes tem início ainda no dimensionamento ou projeto. Definidas, as Tecnologias devem ser adquiridas ou instaladas e implantadas. Geralmente o problema maior encontra-se na fase de implantação. Os EPI, por serem instalados no trabalhador, possuem maior grau de dificuldade em sua implantação. Lidar com gente não é tarefa fácil. Por isso, o trabalhador deve participar nas fases de dimensionamento e implantação. Enquanto o EPC, para que o mesmo seja eficaz, basta ser instalado ou acionado corretamente e monitorado por meio de um Plano de Manutenção, com testes de demanda, o EPI depende também do Fator Pessoal de Aceitação. A aceitação do trabalhador frente ao EPI depende de variantes intrínsecas e extrínsecas. Por isso é tão difícil sua implantação. Por outro lado, o EPI também necessita de um Plano de Manutenção. Inspeção de peças, ensaios de vedação, embotamento de filtros, redução da pressão mecânica de fixação, dentre outros, deve ser contemplado no Plano.

PLANO DE EXCELENCIA PARA TECNOLOGIAS DE PROTEÇÃO CONTRA ACIDENTES

PROCEDIMENTOS GERAIS

EPI:
a) Elaboração de procedimento contendo critérios para escolha, indicação, aquisição, fornecimento, utilização, registro, guarda, conservação, higienização, manutenção e descarte;

EPC:
a) Elaboração de procedimento contendo critérios para projeto, instalação, utilização, registro, higienização, manutenção e descarte dos resíduos originados na manutenção e higienização;
PROCEDIMENTOS PARA MANUTENÇÃO DE EPI

INSPEÇÃO:
a) Inspeção visual (deformidades, ressecamentos, coloração, sugicidade, falta de peças, peças danificadas, Certificado de Aprovação, equipamento não especificado para o tipo de atividade), teste de vedação, teste de estanqueidade, teste de pressão mecânica, registro, prazo de troca, eficiência especificada pelo fabricante X intensidade ou concentração do agente nocivo, etc;

MANUTENÇÃO:
a) Higienização, substituição de peças ou componentes, substituição do EPI, tratamento dos resíduos;

PROCEDIMENTOS PARA MANUTENÇÃO DE EPC

INSPEÇÃO:
a) Inspeção visual (deformidades, folgas, falta de lubrificação, sugicidade, ruídos estranhos, falta de potencia, vibrações, fixação, direcionamento, etc), lubrificação programada, troca de peças, testes de tiragem ou de adução, eficiência projetada X intensidade ou concentração do agente nocivo, registro, etc

MANUTENÇÃO:

a) Higienização, lubrificação, ajustes, substituição de peças ou componentes, tratamento dos resíduos.

A existência de procedimentos para execução das Tecnologias de Proteção Contra Acidentes permitem a padronização dos EPI e EPC de modo a serem executados com qualidade. Para instalação de EPC de modo seqüenciado, como é o caso dos guarda-corpos de obras de construção civil, por exemplo, deve haver procedimentos para montagem e fixação das peças. A instalação de guarda-corpos que não resista aos esforços laterais definidos pela norma é ainda pior do que não haver nenhum. Equipamentos com essas características oferecem uma falsa segurança, às vezes muito perigosa.

A aplicação da qualidade nas Tecnologias de Proteção Contra Acidentes é base para obtenção da excelência em Segurança e Saúde Ocupacional. A qualidade deve acompanhar todas as etapas, desde a instalação de um simples isolamento de área a execução de complexos sistemas de proteção contra acidentes.  

Quando começar a usar EPI ?

Colunista: Germano Wasum da Silveira | Publicado em: 01/07/2010 | Leituras: 2.934

Questionado sobre o limite de tolerância do ruído e quando começar a se proteger, resolvi escrever esse artigo. Antes de qualquer coisa, temos que entender duas coisas, o Limite de Tolerância (LT) e o Nível de Ação Preventiva (NAP).

O Limite de Tolerância é estabelecido através de um limite compatível com a salubridade do ambiente em que vive o trabalhador, para os mais diversos agentes químicos e físicos. Então isso vale para todo e qualquer risco que estamos expostos, incluindo ai o ruído.

O Nível de Ação Preventiva, nada mais é do que o valor estabelecido em norma onde deve começar a proteger o colaborador. Para isso devemos consultar mais de uma das normas regulamentadoras do ministério do trabalho. (pode consegui-las, atualizadas, direto do site do ministério do trabalho www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras).

A NR-09 estabelece as medidas de controle dos riscos e no item 9.3.5 desta norma, diz que é a NR-15 que estabelece os valores limites de exposição, ou, na ausência destes valores, adotam-se os limites estabelecidos pela ACGIH - American Conference of Governmental Industrial Higyenists, ou ainda, aqueles valores que venham a ser estabelecidos em negociação coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que os critérios técnico-legais estabelecidos.

E, é no item 9.3.6 da NR-09, que encontramos o nível de ação. Pela legislação devemos no mínimo começar a proteger nosso colaborador quando o valor da medição estiver em pelo menos 50% do Limite de Tolerância. Para explicar isso vou usar o ruído como exemplo, onde o Nível de ação que devemos praticar é 50% da dose. Tudo bem, mas que valor é esse? Para isso, teremos que usar a tabela da NR-15 - Anexo 01 (a baixo).

 
Temos dois valores, o nível de ruído em dB(A) e a máxima exposição diária Permissível em horas e minutos. É o mesmo que dizer que a primeira coluna tem 100% da exposição permissível e na segunda o tempo máximo de exposição para um dia. Usando a NR-09, temos que, para ficarmos expostos a 85dB(A) sem proteção, poderemos ficar no máximo 50% da dose, conseguimos isso reduzindo o tempo pela metade, então podemos ficar no máximo 4h expostos sem proteção.

Bom então, como posso calcular 50% da dose de 85dB(A)?

Levando em conta que é um cálculo logaritmo, vou facilitar as coisas usando a tabela da NR-15 acima. Nela, vemos que, se diminuirmos o tempo pela metade, podemos ficar expostos a 5 dB(A)’s a mais. Exemplo: “90dB(A) – 4h” e “85dB(A) – 8h”. Usando essa taxa de troca, então, se diminuímos 5dB(A) dos 85dB(A). E seguirmos a progressão da tabela, podemos matematicamente dizer que com 80dB(A) poderemos ficar expostos a 16h. Lembrando que estamos falando de Limite de Tolerância na NR-15. Para chegarmos ao Nivel de Ação precisamos aplicar a NR-09, onde vemos que é possível ficar expostos a 80dB(A) sem proteção no máximo metade do tempo do Limite de Tolerância, 8h. Bingo!!! Esse é nosso valor!!! O Nível de Ação Preventiva para o ruído. Então, por isso, recomenda-se que acima de 80dB(A) se o uso de protetor auditivo.
Em todos os casos, procure um especialista em segurança do trabalho para indicá-lo a melhor proteção para o seu caso.

Eu devo receber Insalubridade?

Colunista: Germano Wasum da Silveira | Publicado em: 05/01/2011 | Leituras: 1.276

Vamos por partes, como diria Jack.

Primeiro: A insalubridade é devida as atividades ou operações que por natureza, condições ou métodos de trabalho, colocam o colaborador exposto a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerâncias fixados em razão da natureza, da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos. Assegurando a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento), segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo, conforme prevê artigo 192 da CLT.
Segundo: Essas atividades ou operações que por natureza, condições ou métodos de trabalho, devem estar listadas nos anexos da Norma Regulamentadora N°15 – NR15, aprovada pela Portaria 3214/78, para você ter direto a perceber o adicional. Encontramos essa norma regulamentadora e seus anexos no site www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras
Terceiro: Temos que levar em conta:

- O AGENTE: Esse deve constar na lista dos nocivos (anexos da NR15).

- O LIMITE DE TOLERÂNCIA: O agente avaliado deve estar acima do limite de tolerância. Esse limite pode ser quantitativo (valor que pode ser medido), exemplo o ruído, que o limite de tolerância é de 85dB(anexo nº1-NR15), ou qualitativo (determina que o simples fato de existir no ambiente, o torna insalubre). Para determinar se o agente está acima do limite de tolerância, precisa-se de um Levantamento Técnico das Condições do Ambiente de Trabalho - LTCAT, assinado por um engenheiro de segurança do trabalho, que vai realizar avaliações necessárias apresentando, no documento, se cada função é ou não insalubre.

- A INTENSIDADE DO AGENTE: Com o LTCAT podemos verificar a intensidade do agente, ou em outras palavras, o valor que encontramos no ambiente avaliado.

- O TEMPO DE EXPOSIÇÃO: O tempo exposto é fator determinante para insalubridade. Em muitos casos consegue-se elidir, ou melhor, eliminar a insalubridade, simplesmente diminuindo o tempo de exposição ao agente.
Lembro que, mesmo sendo um ambiente insalubre, essa insalubridade ainda pode ser elidida pelo uso de EPI, em outras palavras, usando os EPI’s adequados você não terá direto a insalubridade. Nesse caso, onde você usa os EPI’s adequados, a determinação do pagamento ou não, vai depender da política da empresa.
Se você está com dúvidas, sugestão procure alguém com conhecimento da legislação da área de segurança do trabalho, da sua confiança, para avaliar sua função e esclarecer melhor o assunto.
Ainda não convenceu? Daí só pela justiça. E para a determinação e classificação da insalubridade é necessária perícia médica realizada por profissional competente e devidamente registrado no Ministério do Trabalho e Emprego e que a atividade apontada pelo laudo pericial como insalubre deve estar prevista na relação oficial elaborada pelo Ministério do Trabalho, tal como definido pela NR-15, para poder ter direito a receber o adicional.

Seis Categorias de Acidentes no Trabalho


Colunista: Tom Coelho | Publicado em: 07/01/2011 | Leituras: 2.222

Tenho ministrado palestras sobre prevenção de acidentes em grandes empresas por todo o Brasil. E na fase de personalização do trabalho, ao acessar as estatísticas de acidentes da companhia, tenho me surpreendido com a variada metodologia utilizada no mapeamento das ocorrências que pode, de forma consciente ou não, mascarar os dados, levando a conclusões inadequadas e comprometendo a qualidade das decisões tomadas.

Podemos classificar os acidentes em seis categorias:

1. Acidentes com perda de tempo:
São aqueles que levam ao afastamento temporário ou permanente do trabalhador de suas funções para sua recuperação. Quando acontece um acidente com afastamento, o “placar” de segurança, painel posicionado geralmente na entrada das empresas ou de suas unidades fabris, é zerado, iniciando uma nova contagem.

2. Acidentes sem perda de tempo:
São caracterizados por pequenas escoriações ou lesões, não levando ao afastamento da rotina de trabalho, demandando apenas primeiros socorros. Um corte no dedo, uma leve torção no pé provocada por um escorregão, são exemplos típicos.

3. Acidentes impessoais:
Tecnicamente são aqueles cuja caracterização independe de existir acidentado. Prefiro defini-los como ocorrências que provocam dano e/ou perda patrimonial. Uma colisão de veículo ou queda de um equipamento ilustram este conceito.

4. Incidentes ou quase acidentes:
Esta categoria congrega situações nas quais houve iminência de ocorrer um acidente. Por exemplo, uma pessoa transitando por uma área de movimentação de empilhadeiras que chega próximo de ser atingida, pois o operador não pode vê-la, mas que evita o acidente porque estava atenta.

5. Acidente de trajeto:
Ocorrem durante o deslocamento do trabalhador seja nas dependências da empresa, seja no trajeto de sua residência ao local de trabalho e vice-versa.

6. Doenças profissionais:
São consideradas acidentes de trabalho quando produzidas ou desencadeadas pelo exercício da atividade laboriosa. Nesta categoria incluímos os DORT (distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho), dentre os quais os mais conhecidos são as LER (lesões por esforço repetitivo).
Esta classificação dos acidentes em categorias merece duas reflexões. A primeira, para a denominação “com ou sem perda de tempo”. Quando a utilizamos, estamos dando foco e relevância sobre um atributo técnico, o tempo perdido, denotando uma preocupação singular com a produção e não com o trabalhador. Pessoalmente, prefiro adotar como terminologia “com ou sem afastamento”, pois desta forma estamos transferindo a ênfase para um atributo humano.
A segunda reflexão reside nos chamados “quase acidentes”. Exatamente por eles não encerrarem um evento com qualquer dano, muitas vezes não são comunicados pelos trabalhadores e, quando o são, deixam de ser catalogados, malogrando as estatísticas reais da empresa. Os incidentes são particularmente importantes porque carregam consigo a semente da prevenção.
Assim, recomendo que você faça uma revolução na forma de registrar seus acidentes de trabalho. É provável que, num primeiro momento, os números apresentem um salto, especialmente devido aos incidentes. Mas esteja certo de que é a partir de informação qualificada que ações preventivas efetivas poderão ser implementadas.
Resgatando a frase que prefacia o texto, o atropelado poderá engrossar as estatísticas de acidentes com afastamento. Já o pedestre rápido possivelmente representará um caso de quase acidente. Por isso, eu incluiria um terceiro tipo de pedestre: o cauteloso, que com atenção e responsabilidade cruza a rua. Este é o que permanecerá íntegro. E vivo.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

OBJETIVO E APRESENTAÇÃO DO PGR

            O Programa de Gerenciamento de Riscos tem como objetivo a implantação de um programa que busca preservar a vida e evitar danos físicos e psíquicos às pessoas, como também a necessidade de se manter sob controle todos os agentes ambientais, com monitoramentos periódicos,  levando-se em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. Evitar danos a propriedade e a paralisação da produção.

Através da antecipação, identificação de fatores de risco, avaliação e conseqüente controle dos riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, as empresas poderão estabelecer critérios de pré-seleção de quais riscos ou de quais medidas de controle serão mais adequados e propícios para sua realidade.

            O PGR objetiva o reconhecimento e a reavaliação dos riscos ambientais nos diversos setores de trabalho da empresa, bem como o planejamento das ações prioritárias visando a eliminação ou, pelo menos, a redução desses riscos.


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Introdução


Nosso lar deveria ser o local mais seguro de nosso meio ambiente, entretanto a falta de cuidado e atenção fazem que seja transformado em um dos locais mais perigosos. Estatísticas de acidentes compiladas nos Estados Unidos indicam que acidentes fatais no lar são mais freqüentes do que imaginamos.
quedas
28%
queimaduras
19%
envenenamento
17%
choques
14%
asfixia
6%
outros
16%

         Nossas casas podem virar verdadeiras armadilhas quando não damos a devida atenção a determinados detalhes de sua construção ou de sua mobília.

Escadas são projetadas não considerando a presença de crianças e nem que os habitantes da casa irão envelhecer. Daí a razão que as quedas. Mesmo em paises desenvolvidos são responsáveis pelo maior número de acidentes no lar que resultam em fatalidades.

Em um lar comum uma infinidade de substâncias químicas são usadas e manipuladas e sobre as quais quase nada sabemos, e por esta razão na maioria das vezes são tratadas e utilizadas como substancias inofensivas. Um simples armário pode apresentar uma concentração de material químico por metro quadrado, às vezes maior que o encontrado em muitas indústrias.

Nas indústrias as substâncias químicas são conhecidas por seus nomes e características, sendo suas propriedades estudadas para que possam ser manipuladas com segurança evitando assim o acidente. Entretanto o mesmo não ocorre em nossos lares, pois as substancias químicas são introduzidas por meio de produtos com nomes que representam as marcas dos fabricantes. Tais marcas estão unicamente ligadas à ação que o produto exerce (detergente, removedor, amaciante, etc) e não às suas propriedades, por esta razão o aspecto preventivo ao mal uso é totalmente ignorado.

  Algumas substâncias químicas que estão presentes em nosso lar:

Detergentes que lavam mais branco possuem em sua composição: soda cáustica, ácidos graxos, fosfatos, cloro.

Desinfetantes e limpadores: ácido clorídrico, amônia.

Álcool,vinho,wisky,aguardente : álcool etílico.

Refrigerantes : ácido fosfórico

Desodorantes: tetracloroidróxido de alumínio; estearato.

O agradável pinho silvestre pode conter: amônia e compostos benzênicos.

Inseticida "spray" que mata todos os insetos: ésteres ácidos como: permetrina, piridina.

Perfumes e loções - encobertos pelo agradável aroma poderão ser encontrados: derivados cianídricos; derivados benzênicos, tolueno.

        Todas estas substâncias químicas quando manuseadas e utilizadas com critério contribuem para o bem estar e conforto do ser humano, entretanto quando utilizadas ou consumidas sem as devidas precauções, tornam-se potentes agentes danosos à saúde de seres humanos e animais.

Avaliando os riscos

Crianças aprendem por imitação e podem aprender coisas perigosas da mesma maneira que coisas úteis, nos primeiros anos de vida não fazem distinção entre uma coisa e outra. Este fato seria uma boa razão para que adultos evitassem fazer na presença de crianças coisas que não gostariam que elas imitassem (tomar remédios, fumar, colocar objetos estranhos na boca etc.).

No lar existem muitas possibilidades das crianças encontrarem objetos que não foram feitos para serem manipulados por elas, principalmente porque nossas residências não são projetadas levando em conta a presença de crianças e nem de idosos.

Onde estão os riscos?

Cozinha - apresenta um grande potencial de acidente principalmente em razão de ser o local onde as pessoas permanecem a maior parte do tempo durante o período em que a criança está acordada e por concentrar: chama; temperatura; eletricidade, equipamentos rotativos, dispositivos cortantes etc. Normalmente os adultos neste local estão ocupados, preparando alimentos com horário determinado para ficarem prontos, e deixam a criança livre para exercer sua criatividade exploratória.

Dispensa e área de serviço - neste local existe muito material atraente às crianças pelas cores, formato das embalagens e boa sensação ao toque. Caixas de detergentes com cores e desenhos vivos, desinfetantes com aroma atraente e muitas vezes condicionante, garrafas de desinfetante transparente e revelando um líquido semelhante ao leite, esponjas macias e ótimas para coçar as gengivas etc.

Banheiros - normalmente neste local são guardados os remédios da residência. Remédios particularmente são atrativos para as crianças pelas cores e formatos e fáceis se serem colocados na boca, no nariz e nos ouvidos.

Animais - os animais conhecem as crianças, porém as crianças não conhecem as reações dos animais. O cãozinho mais dócil irá dar uma mordida quando seu olho for apertado.

Um pouco de estatística

Nos Estados Unidos:

· Acidentes são a principal causa de morte de crianças, evidentemente que no Brasil é a subnutrição.

· Acidentes com crianças no lar produziram 10.4 milhões de atendimentos em emergência.

· Anualmente 8.000 crianças sofrem fatalidades, e 50.000 invalidez permanente por acidentes possíveis de serem evitados.

· Nove dentre 10 acidentes no lar são evitáveis.

A única maneira de evitar o acidente é a prevenção pelo conhecimento e controle dos riscos. A falta de tempo ou interesse dos pais em dedicar atenção ao aspecto segurança de seus lares poderá resultar em um acidente que poderá comprometer o futuro da criança.

Algumas dicas de prevenção

Não tome medicamentos na frente das crianças.

Mantenha todo medicamento em reservatório fechado.

Não coloque canetas, lápis na boca na presença de crianças.

Não compre brinquedos que possibilitem o desmonte em partes pequenas. Inspecione com freqüência o estado dos brinquedos.

Coloque protetores em todas as tomadas elétricas da casa. Evite que a criança tenha acesso a qualquer objeto metálico pontiagudo.

Elimine o uso de abajures em cima de mesas e que estejam ao alcance das mãos da criança.

Não deixe bocais de lâmpadas sem as mesmas.

Não permita que a criança brinque com botões de televisores ou aparelhos de som.

Evite que a criança tenha acesso à cozinha, principalmente durante as horas em que estão sendo preparados os alimentos.

Mantenha panelas com os cabos voltados para a face interna do fogão.

Só use liquidificadores, torradeiras longe da presença de crianças.

Mantenha facas e garfos em gaveta fechada e fora do alcance da criança.

Mantenha o cilindro de gás em compartimento ventilado e fora do alcance de crianças.

Mantenha cordões de cortinas a uma altura 1 metro acima da altura da criança.

Mantenha todo material de limpeza trancado e fora do alcance de crianças.


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PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS

www.segurancanotrabalho.eng.br

FORMAS DE COMBUSTÃO

Combustão Completa
É aquela em que a queima produz calor e chamas e se processa em ambiente rico em comburente.

  • Combustão Incompleta
    É aquela em que a queima produz calor e pouca ou nenhuma chama e se processa em ambiente pobre em comburente.
  • Combustão Espontânea
    É aquela gerada de maneira natural, podendo ser pela ação de bactérias que fermentam materiais orgânicos, produzindo calor e liberando gases, alguns materiais entram em combustão sem fonte externa de calor, ocorre também na mistura de determinadas substancias químicas, quando a combinação gera calor e libera gases.
  • Explosão
    É a queima de gases ou partículas sólidas em altíssima velocidade, em locais confinados.

FORMAS DE PROPAGAÇÃO
O calor pode-se propagar de três diferentes maneiras: Condução, Convecção e Irradiação. Como tudo na natureza tende ao equilíbrio, o calor é transferido de objeto com temperatura mais alta para aqueles com temperatura mais baixa. O mais frio de dois objetos absorvera calor até que esteja com a mesma quantidade de energia do outro.

  • Condução – É a transferência de calor através de um corpo sólido de molécula a molécula. Quando dois ou mais corpos estão em contato, o calor é conduzindo através deles como se fosse um só corpo.
  • Convecção – É a transferência de calor pelo próprio movimento ascendente de massas de gases ou líquido.
  • Irradiação – É a transmissão de calor por ondas de energia caloríficas que se deslocam através do espaço.

CLASSIFICAÇÃO DOS INCÊNDIOS
INCÊNDIO é combustão sem controle.

Essa Classificação foi elaborada pela NFPA - Associação Nacional de Proteção a Incêndios/EUA, e adotada pelas: IFSTA - Associação Internacional para o Treinamento de Bombeiros/EUA, ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas/BR e Corpos de Bombeiros/BR.
Os incêndios são classificados de acordo com os materiais neles envolvidos, bem como a situação em que se encontram. Essa classificação determina a necessidade do agente extintor adequado.


  • CLASSE “A”
    Combustíveis sólidos, ex. madeiras, papel, tecido, borracha, etc., caracterizado pelas cinzas e brasas que deixam como resíduos, sendo que a queima se da na superfície e em profundidade.
  • CLASSE “B”
    Líquidos inflamáveis, graxas e gases combustíveis, caracterizados por não deixar resíduos e queimar apenas na superfície exposta.
  • CLASSE “C”
    o Material e equipamentos energizados, caracterizado pelo risco de vida que oferece.
  • CLASSE “D”
    o Metais combustíveis, ex. magnésio, selênio, antimônio, lítio, potássio, alumínio fragmentado, zinco, titânio, sódio e zircônio, caracterizado pela queima em altas temperaturas e por reagir com agentes extintores comuns principalmente se contem água.

METÓDOS DE EXTINÇÃO

  • Retirada do material combustível, é o método mais simples de se extinguir um incêndio, baseia-se na retirada do material combustível, ainda não atingido, da área de propagação do fogo.
  • Resfriamento é o método mais utilizado, consiste em diminuir a temperatura do material combustível que esta queimando, diminuindo, conseqüentemente, a liberação de gases ou vapores inflamáveis.
  • Abafamento consiste em impedir ou diminuir o contato do comburente com o material combustível.
  • Extinção química consiste na utilização de certos componentes químicos, que lançados sobre o fogo, interrompem a reação em cadeia.

AGENTES EXTINTORES

  • Água
    Utilizado nos incêndios de classe: A
  • Espuma
    Utilizado nos incêndios de classe: A e B
  • Gás Carbônico (CO2)
    Utilizado nos incêndios de classe: A, B e C
  • Pó Químico seco
    Utilizado nos incêndios de classe: B e C (na classe D é utilizado pó químico especial)
  • Gases Nobres limpos
    Utilizado nos incêndios de classe: A, B e C

EXTINTORES

EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZADO
Este é o extintor mais indicado para o combate a príncipio de incêndio em materiais da classe “A” (sólidos); não deverá ser usado em hipótese alguma em materiais da classe “C” (elétricos energizados), pois a água é excelente condutor de eletricidade, o que acarretará no aumento do fogo; deve-se evitar também seu uso em produtos da classe “D” (materiais pirofóricos), como o magnésio, pó de alumínio e o carbonato de potássio, pois em contato com a água eles reagem de forma violenta.
A água agirá por resfriamento e abafamento.
Procedimentos para uso:
- retirar o pino de segurança;
- empunhar a mangueira e o gatilho; e
- apertar o gatilho e dirigir o jato para a base do fogo.


EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZÁVEL (PRESSÃO INJETADA)
Seu uso é equivalente ao de água pressurizada, diferindo-se apenas externamente pelo pequeno cilindro contendo gás propelente, cuja válvula deve ser aberta no ato de sua utilização, a fim de pressurizar o ambiente interno do extintor, permitindo o seu funcionamento. O agente propulsor (propulente) é o gás carbônico (CO2).
Procedimentos de uso:
- abrir a válvula do cilindro de gás;
- empunhar a mangueira e o gatilho; e
- apertar o gatilho e dirigir o jato para a base do fogo.


EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO SECO (PQS)
É o mais indicado para ação em materiais da classe “B” (líquidos inflamáveis), mas também pode ser usado em materiais classe “A” e em último caso, na classe “C”. Age por abafamento, isolando o oxígênio e liberando gás carbônico assim que entra em contato com o fogo.
Procedimentos para uso:
- retirar o pino de segurança;
- empunhar a pistola difusora; e
- atacar o fogo acionando o gatilho.


EXTINTOR DE PQS COM PRESSÃO INJETÁVEL
As mesmas características do PQS pressurizado, mas mantendo externamente uma ampola de gás para a pressurização no instante do uso.
Procedimentos para uso:
- abrir a ampola de gás;
- empunhar a pistola difusora; e
- apertar o gatilho e dirigir a nuvem de pó para a base do fogo.


EXTINTOR DE ESPUMA MECÂNICA PRESSURIZADO
A espuma é gerada pelo batimento da água com o líquido gerador de espuma e ar (a mistura da água e do líquido gerador de espuma está sob pressão, sendo expelida ao acionamento do gatilho, juntando-se então ao arrastamento do ar atmosférico em sua passagem pelo esguicho).
Será usado em princípios de incêndio das classes “A” e “B”.
Procedimentos de uso:
- retirar o pino de segurança;
- empunhar o gatilho e o esguicho; e
- apertar o gatilho, lançando a espuma contra o fogo.


EXTINTOR DE ESPUMA MECÂNICA COM PRESSÃO INJETADA
As mesmas características do pressurizado, mas mantendo a ampola externa para a pressurização no instante do uso.
Procedimentos para uso:
- abrir a válvula do cilindro de gás;
- retirar o pino de segurança;
- empunhar o gatilho e o esguicho; e
- apertar o gatilho, lançando a espuma contra o fogo.


EXTINTOR DE ESPUMA QUÍMICA
Embora esteja em desuso no mercado, ainda é possível encontrá-lo em edificações. Seu funcionamento é possível devido a colocação do mesmo de “cabeça para baixo”, formando a reação de soluções aquosas de sulfato de alumínio e bicarbonato de sódio. Depois de iniciado o funcionamento, não é possível a interrupção da descarga.
Deve ser usado em princípios de incêndio das classes “A” e “B”.
Procedimentos para uso:
- não deitar ou virar o extintor antes de chegar ao local do fogo;
- no local, inverter a posição do cilindro; e
- lançar a espuma contra o fogo.


EXTINTOR DE GÁS CARBÔNICO (CO2)
É o mais indicado para a extinção de princípio de incêndio em materiais da classe “C” ( elétricos energizados ), podendo ser usado também na classe “B”.
Procedimentos para uso:
- retirar o pino de segurança;
- empunhar o gatilho e o difusor; e
- apertar o gatilho, dirigindo o difusor por toda a extensão do fogo.


EXTINTOR DE HALOGENADO (HALON)
Composto por elementos halogênios (flúor, cloro, bromo e iodo).
Atua por abafamento, quebrando a reação em cadeia que alimenta o fogo.
Ideal para o combate a princípios de incêndio em materiais da classe “C”.
Procedimentos para uso:
- retirar o pino de segurança;
- empunhar o gatilho e o difusor; e
- acionar o gatilho, dirigindo o jato para a base do fogo.


EXTINTOR SOBRE RODAS (CARRETA)
A diferença dos extintores em geral é a sua capacidade. Devido ao seu tamanho, sua operação requer duas pessoas.
As carretas podem sêr:
- de água;
- de espuma mecânica;
- de espuma química;
- de pó químico seco; e
- de gás carbônico.


Fonte:   Adaptação João Carlos Pinto Filho – Técnico de Segurança no Trabalho

Dicionario


DICIONÁRIO DE TERMOS UTILIZADOS NA ÁREA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO


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Codigo de Ética Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho

ÉTICAA ética é uma característica inerente a toda ação humana e, por esta razão, é um elemento vital na produção da realidade social. Todo homem possui um senso ético, uma espécie de consciência moral, estando constantemente avaliando e julgando suas ações para saber se são boas ou más, certas ou erradas, justas ou injustas.

VALORES

Esta relação de sobrevivência e bom andamento do grupo com interesses do indivíduo determina uma grande classe de valores: Os éticos e/ou morais. Os principais são: Os deveres, os direitos e o bem, isto é, valores que obrigam, valores que atraem e valores que autorizam. Dentro da ética podemos colocar várias atitudes valoradas como a honra, a bondade, fidelidade, benevolência, caridade, etc.

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Andaime

Andaime é o termo utilizado para designar a estrutura montada para dar acesso ou escorar a algo ou a algum lugar. Tem diversas denominações e tipos, podendo da mesma forma ser constituido por diversos tipos de materiais como: madeira, aço, alumínio, entre outros. Na construção civil tem sua aplicação mais habitual, geralmente em aço, onde atualmente observa-se principalmente dois modelos mais comuns: os modulares tubulares (painéis que montados dois a dois formam torres com elementos de travamento apoiados sobre bases ou rodas)e os fachadeiros (constituido de colunas, barras, pisos, que juntos formam um painel forrando uma determinada superfície, por exemplo uma parede, permitindo um trabalho contínuo).                                               

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Treinamento em Manuseio de Produtos Quimicos

A produção e o uso de produtos químicos são fatores fundamentais para o desenvolvimento econômico de todos os países.
De uma maneira ou de outra os produtos químicos afetam as vidas de todos os seres humanos direta ou indiretamente  por serem essenciais a nossa alimentação (agricultura), saúde (produtos farmacêuticos) e nosso bem estar (eletrodomésticos, combustíveis, etc..).
O primeiro passo para um uso seguro de produtos químicos é saber identificá-lo quanto aos perigos para a saúde, o ambiente, e os meios para seu controle.


MANUAL DE COLETA SELETIVA

Porta para a modernidade
Caros companheiros,

Este completo manual para a inteligente e rentável gestão dos excedentes produzidos pela atividade industrial representa para nós, da diretoria da Fiesp/Ciesp, mais um esforço para colocar à disposição dos empresários uma chave para a modernidade.

Sabemos que todas as energias deste País, nos próximos anos, serão dedicadas ao crescimento sustentado da economia. E sabemos que as energias da indústria serão dedicadas à obtenção de novos saltos de produtividade e de novos níveis de competitividade.
O Brasil procurará construir um novo modelo de produção, que será socialmente responsável, e que terá como objetivos a eficiência máxima, o custo otimizado e um desperdício tendendo a zero.

NORMAS REGULAMENTADORAS - SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO

As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à segurança e medicina do trabalho, são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.

O não-cumprimento das disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho acarretará ao empregador a aplicação das penalidades previstas na legislação pertinente.

Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento de suas obrigações com a segurança do trabalho.



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Filmes do Napo

            Os filmes da série "Napo" são produzidos a partir de gráficos gerados por computador. São protagonizados por personagens do mundo do trabalho, que se vêem confrontadas com questões de segurança. A personagem principal, o Napo, e os seus colegas exprimem-se sem recurso a palavras. As suas histórias têm valor educativo. Suscitam questões e estimulam o debate sobre aspectos específicos da segurança no trabalho. Por vezes, apresentam soluções práticas ou dão pistas para soluções. É esta combinação de valor educativo, neutralidade cultural e humor num filme de animação que confere à série "Napo" a sua identidade. O Napo é uma personagem simpática, mas descuidada. A linguagem universal do Napo torna os filmes adequados para qualquer pessoa. Cada cena é independente das demais e pode ser utilizada como um filme ou individualmente.

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Controle de Poeira – Pensando Por Todos os Ângulos .

Posted by Amauri Matos | | Posted on 06:22

Se emissões passageiras de partículas poluentes são consideradas significantes, uma instalação pode se deparar com mais severidade nos requisitos regulatórios, condições mais rígidas para licenças ambientais e um relacionamento insatisfatório com a comunidade, que poderá provocar um impacto na continuidade da operação na instalação.

São diversos os métodos para reduzir a emissão. Variam entre soluções de engenharia como fechar a origem instalando depuradores úmidos ou secos e lavadores de correias transportadoras, e métodos tradicionais de supressão de poeira usando cilindros e tanques de água. Está, no entanto cada vez mais aparente que os métodos de redução de poeira sendo usados são insuficientes para a redução de emissão de partículas poluentes a um nível que seja admissível tanto pela comunidade como pelos reguladores.

1. Geração de PoeiraAs atividades de mineração, o manuseio, o processamento e o transporte do minério geram poeira através do vento ou pelo próprio movimento físico do minério através de processos mecânicos.
A quantidade de substâncias poluentes geradas pelo vento também depende das propriedades da superfície do material. Isso inclui se o material tem crosta, a quantidade de partículas não corrosíveis e a dimensão de distribuição do material.
Processos Mecânicos que geram e possivelmente liberam substâncias poluentes incluem a pulverização (britamento, peneiramento e moagem), movimentação do material (pontos de transferência, empilhamento, reaproveitamento e carregamento de embarcação), limpeza por jateamento e movimentação veicular em superfícies não impermeabilizadas ou empoeiradas. A quantidade de substâncias poluentes geradas por esses processos depende menos da velocidade do vento do que da erosão do vento, mas depende mais ainda das propriedades da umidade do material sendo transferido, da dimensão de distribuição da partícula do material, da queda de altitude e das medidas do controle de poeira e controle local de emissão nas origens.
Há uma diversidade de métodos disponível para medir e caracterizar as tendências de geração de poeira de vários minérios durante os processos de manipulação.

2. Caracterização da EmissãoA caracterização da emissão é um dos pontos críticos no controle de poeira; não podemos administrar aquilo que não conhecemos. Entender os processos que levam a emissão de poeira é essencial a qualquer instalação que procura reduzir emissão e os impactos a ela relacionados.
As possíveis características da emissão de um minério podem ser determinadas antes da mineração e do processamento, utilizando bons testes de laboratório. O ideal é que os resultados sejam usados para determinar a tanto possibilidade de emissão mecânica como também a gerada pelo vento.
Para uma instalação já em funcionamento, aconselha-se tomar medidas do campo para complementar o teste de laboratório e obter uma compreensão completa das origens e causas das emissões.

2.1. Teste de LaboratórioO teste de laboratório pode ser usado para determinar as características da emissão de um minério e auxiliar na determinação de possíveis emissões antes de iniciar a manipulação do material, permitindo assim que sejam incorporadas as estratégias apropriadas de redução de poeira durante a fase inicial de projeto reduzindo assim a necessidade de reajustar os equipamentos de redução de poeira.

2.1.1. Teste de Tambor GiratórioO teste de tambor giratório pode determinar a extinção de poeira da umidade (EPU) de cada tipo de minério e sua relação com a poeira / umidade. Isso ajuda determinar as possíveis emissões de cada tipo de minério durante os processos de manipulação do material por uma variedade de teores de umidade.

2.1.2. Teste Durham ConeEsse teste auxilia na determinação da concentração de umidade de onde questões do fluxo do manuseio se tornam aparentes e definirão o limite superior da faixa da umidade (Padrões Austrália 2002).

2.1.3. Teste do Túnel de VentoPara melhor entender a potência da erosão do vento em vários produtos é aconselhável conduzir o teste do Túnel de Vento. Este teste vai determinar a velocidade mínima do vento nos quais vários minérios se tornam um problema e permitir várias estratégias de controle a serem incorporadas para reduzir ou eliminar esse tipo de emissão.

2.1.4. Dimensão de PartículaEste teste envolve a peneiração do produto e a determinação da porcentagem de material que é classificado como ‘muito fino’ (ou abaixo de mais ou menos 15 micros). Partículas menores que essas têm dois problemas:
• Aumento da área de superfície, criando problemas para alcançar a concentração correta da umidade
• Susceptibilidade à erosão do vento, principalmente durante empilhamento e carregamento de embarcação

2.2. Medição de CampoEssa técnica envolve a exposição de uma penugem da poeira na direção do vento da origem para gerar perfis de poeira. Isso, juntamente com a medida de velocidade do vento, distância da direção do vento e estabilidade atmosférica, podem ser usados para estimular a taxa de emissão de poeira particularmente para aquela origem.
Para entendermos com clareza as emissões de cada origem, transeções das penugens de poeira são conduzidas por uma variedade de velocidade de vento e, se necessário, tipos de produtos. Uma equação empírica que representa a linha de melhor ajuste (extraída do teste do local) é determinada e usada para representar as emissões para cada produto da estação de transferência.

Se a taxa de emissão varia com a umidade do minério, isso pode ser incorporado na equação.
Quando todas as origens de uma instalação tiverem sido caracterizadas, as equações extraídas podem então ser usadas para determinar a taxa da emissão para cada origem para todas as horas do ano.

As origens de uma instalação podem incluir, mas não se limitam a:• carro basculantes;
• condutores;
• estações de transferência;
• britamento / peneiramento;
• empilhamento / reaproveitamento;
• operações de carregamento de embarcação;
• poeira soprada pelo vento vindas de áreas expostas e pilhas de estoque; e
• poeira gerada pelas rodas em estradas.

3. Modelo de Dispersão AtmosféricaModelos de dispersão atmosférica se aplicados corretamente, podem ser de grande valor no auxilio a redução de emissões.

4. Redução de EmissãoPara usar eficientemente um modelo de dispersão para reduzir a emissão, a informação obtida tanto dos campos como do teste de laboratório deverá ser integrada; isso vai assegurar que o modelo de dispersão reflete precisamente as origens de emissão da instalação. As estratégias de redução mais apropriadas e de custo mais efetivo focadas para origens de maior emissão serão então identificadas e implantadas.
Há vários modelos de dispersão que podem ser usados para prever os níveis de concentração do solo vindos da uma instalação e sua operação. A escolha do modelo depende da complexidade do terreno ao redor da instalação, a disponibilidade de dados meteorológicos e os tipos de origens dentro da instalação.

Seja qual for o modelo usado, a metodologia básica é a mesma. O modelo será executado usando a taxa de emissão calculada para todas as origens dentro da instalação e as concentrações previstas do nível do solo são determinadas para receptores aplicáveis, como residência ou locais de significância. Idealmente, o modelo é validado contra o monitoramento de dados para determinar a precisão das concentrações previstas. Este processo de validação requer um mínimo de um ano de monitoramento da informação e é preferível que o monitoramento da informação seja de pelo menos dois locais de monitoramento. Seria ideal que o primeiro monitor estivesse localizado num receptor sensível enquanto o segundo deve ser um monitor de segundo plano bem distante da instalação. Esta localização é essencial para determinar a concentração de poeira nesse segundo plano dentro da área e ajudará determinar a concentração de poeira atribuível à instalação.

Uma vez que o modelo tenha sido validado e haja confiança suficiente de que a taxa de emissão calculada reflita precisamente o que ocorre na instalação, deve-se então dar início ao próximo estágio do modelo. Deve ser determinada agora a contribuição individual de cada origem de emissão para as concentrações de poeira no receptor sensível.

Tendo identificado os contribuintes significativos de geração de poeira no receptor de interesse, o próximo passo seria focar nas medidas almejadas de controle. Isso acontece ao determinar por que cada uma dessas origens está empoeirada enquanto se considera estratégias de redução de poeira para garantir que os mecanismos de redução mais convenientes serão implantados.


Ao examinar a estratégia de redução de cada origem, é imperativo que se determine o custo da implantação de tal estratégia para ter a certeza de que a instalação receberá a redução mais adequada.

5. Modelo em Tempo RealO modelo de dispersão validado e usado simultaneamente com informações do processo operacional e com informação meteorológica em tempo real possibilita que a instalação monitore suas emissões e determine seus impactos em tempo real. Usando o modelo em tempo real, a instalação pode monitorar a taxa de emissão de várias origens para determinar qual processo resulta em maior emissão podendo então agir em direção à correção antes que se torne um problema.

6. Modelo PrevisívelApesar do modelo de tempo real poder ser incorporado na estratégia de redução de poeira para uma instalação, é ainda um método reativo. Tais métodos sempre precisarão a pronta atenção de funcionários para iniciar os controles escolhidos, e como os alarmes serão apenas ativados diante de certas condições, a estratégia de redução iniciada pode estar a ‘um passinho atrás’.

É melhor saber com 24-48 horas de antecedência se a as condições meteorológicas e operacionais esperadas levam a instalação a ter um problema no receptor.
Para uso total dessa capacidade de previsão, os resultados do modelo devem ser analisados por outro programa que refere o plano de controle de poeira da instalação. Isso garante que não apenas os resultados do modelo são interpretados com atenção às várias estratégias de redução de uma instalação, mas também que os funcionários adequados serão notificados. A notificação inclui qual ação será necessária e para que horas, evitando a ocorrência de altas emissões.

7. ConclusãoO primeiro passo crítico para reduzir emissão de poeira em qualquer instalação ou operação é a caracterização da emissão; não se pode administrar o que desconhece. Isso pode ser alcançado por testes de laboratório e medição de campo.

Incorporando os resultados de laboratório e medidas de campo a um modelo de dispersão atmosférica, facilita em determinar qual origem da instalação está impactando em vários receptores sensíveis. As estratégias de redução mais eficientes e de custo mais efetivos para os maiores emissores serão então identificadas e implantadas.

Os modelos de dispersão atmosférica devem ser usados como parte do plano de controle de poeira atual da instalação. Podem ser usados no formato tempo-real para monitorar altas emissões e condições meteorológicas adversas para possibilitar ações corretivas, ou no formato a prever o que permitirá a instalação a determinar seus possíveis impactos com 24-48 horas de antecedência. O formato de previsão pode ajudar muito reduzir a emissão de poeira a um nível aceitável.

Jon Harper apresentou recentemente um documento de título “Dust Management – Thinking Outside the Square” (Controle de Poeira – Pensando por todos os ângulos) na Minério de Ferro Conferência, em Perth, Austrália. Caso tenha interesse em receber o documento completo, favor entrar em contato com Maria Whaley, Gerente de Capacitação de Marketing, Mineração e Metais pelo e-mail mwhaley@skm.com.au

Trabalhar em Segurança em Atmosfera Explosivas

Ar Comprimido

Analise de Segurança do Trabalho